Por que aprender inglês ainda é tão importante no Brasil?

Fala pessoal, hoje eu quero falar com vocês sobre a importância do inglês em nossas vidas, mas de um modo diferente. Quero trazer para vocês informações relevantes que ratificam o que todos nós já sabemos, né? Que o inglês é uma ferramenta fundamental para o mundo do trabalho e também para o desenvolvimento humano de qualquer cidadão brasileiro.

Bem, parece um pouco clichê mas de fato brasileiros fluentes no idioma inglês têm acesso a mais oportunidades profissionais e  também conseguem ganhar mais no inicio de suas carreiras do que seus concorrentes que não dominam o idioma que predomina no mundo dos negócios. O inglês é o idioma dos recrutadores e sempre ouvimos isso de nossos professores na escola ou universidade, dados da agência de recrutamento Catho revelam que o estagiário ou trainee com inglês fluente pode ganhar até mais que o dobro do que os seus colegas de trabalho que possuem apenas o inglês básico.  É notável que no mundo corporativo as empresas estão buscando profissionais capazes de se comunicarem em âmbito global e o aceleramento do mundo digital do trabalho, em virtude da pandemia do COVID-19, tem exigido ainda mais o inglês como requisito para as empresas que possuem atividades comerciais em níveis globais.

Na contramão dessa demanda interna do país por profissionais proficientes no idioma inglês verificamos o desempenho ínfimo do Brasil em termos do nível de proficiência do inglês. No ranking de proficiência do inglês entre 112 países, segundo dados do portal G1.com, o Brasil figura na 60ª posição, atrás de outros países do nosso continente como a Argentina (30ª posição) e o Chile (47ª posição). Quando comparamos o país com Portugal, outro país que possui o português como idioma oficial, a discrepância é ainda maior, pois nossos irmãos lusos ocupam a 7ª posição no ranking mundial. Mas o que poderia explicar o desempenho tão medíocre do Brasil em parâmetros internacionais em relação ao aprendizado do inglês? 

Um estudo encomendado em 2014 pelo British Council, organização internacional que acompanha o desenvolvimento do ensino do idioma inglês no Brasil, entitulado “Demandas de Aprendizagem de Inglês no Brasil” apresentou percepções estarrecedoras a respeito da situação contemporânea em relação ao conhecimento de inglês no Brasil. De acordo com o estudo, no Brasil, 5,1% da população de 16 anos ou mais afirma possuir algum conhecimento do idioma inglês. Existem, porém, diferenças entre as gerações. Entre os mais jovens, de 18 a 24 anos, o percentual dos que afirmam falar inglês dobra, chegando a 10,3% das pessoas nessa faixa etária. Vejamos o que nos mostra o gráfico a seguir:     

Obviamente, o nível de inglês constatado pela pesquisa evidencia o baixo nível de qualidade de ensino praticado no Brasil em decorrência de uma série de fatores que impactam diretamente no conhecimento de inglês adquirido pelos brasileiros, mas o que salta aos olhos é o baixo investimento nos profissionais responsáveis pelo ensino do idioma e a precarização das relações de trabalho, conforme constatamos no próximo gráfico:

A falta de preparo acadêmico e a pouca oportunidade e condições para viajar e realizar intercâmbios e cursos na área de ensino de língua inglesa potencializam e reiteram a precarização do trabalho dos professores de inglês no Brasil.  A situação do ensino de inglês nas séries regulares do ensino médio e fundamental segue a mesma lógica, ou seja, a inadequação da formação de grande parte dos professores que ensinam o idioma, sobretudo na rede de ensino público. O número de professores que ensinam sem formação adequada impacta sobremaneira nos resultados nacionais em relação ao aprendizado do inglês. Observamos abaixo o esquema divulgado pela Folha de São Paulo em matéria que trata do ensino do inglês para o ENEM e o impacto da formação dos professores de língua estrangeira nesse contexto:       

fonte: Folha de S.Paulo

O que podemos observar é que o ensino de inglês no Brasil carece de estruturação e investimento no desenvolvimento profissional dos educadores responsáveis pelo ensino da língua estrangeira. Estudo do British Council de 2019 mapeou que os aspectos deficitários do ensino de inglês no Brasil estão vinculados ao currículo, metodologias aplicadas e perfil profissional e formação dos professores de inglês. Segundo o professor da USP e membro do CNE (Conselho Nacional de Educação) Ivan Siqueira, a associação de um bom currículo, método e formação de professores pode ser a chave para o bom aprendizado o inglês no Brasil.

As questões profissionais, salariais e acadêmicas continuam sendo os elementos mais importantes no campo motivacional para que brasileiros busquem a proficiência do idioma inglês, mas como observamos também, é preciso uma boa metodologia e profissionais com preparo e qualificação na área de ensino de línguas para guiar os estudantes durante o processo de aquisição do inglês. Nesse sentido, temos a total clareza de que a Be Free English Communication reúne os atributos necessários e imprescindíveis para oferecer aos seus alunos aquilo que é fundamental para levá-los ao sucesso pessoal e profissional. Be Free and make your dreams come true.

Fontes: 

https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2021/02/ingles-no-enem-e-obstaculo-entre-aluno-de-escola-publica-e-a-faculdade.shtml?

https://www.google.com/amp/s/g1.globo.com/google/amp/jornal-nacional/noticia/2022/03/14/brasileiros-fluentes-em-ingles-conseguem-ganhar-mais-que-o-dobro-no-inicio-da-carreira.ghtml

demandas_de_aprendizagempesquisacompleta.pdf (britishcouncil.org.br)

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